Grito de Guerra
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Desentendimentos
“Houve um desentendimento entre o Pe Lanza e o Thomas, ‘por várias razões’. Os dois, inclusive, ficaram sem se falar por mais de um ano. Outro mal-estar envolvia o Pe Lu, que também não se entendia muito com o Pe Lanza, porque achava que o Pedrinho – como os meninos o chamam – tinha sido o responsável por ele cair fora da banda, na passagem da Páncaros [nome anterior] para a Morning Glory. Eram coisas de meninos muito novos, mas a verdade é que a banda acabou”.
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Surra
“Não foi o que aconteceu, mas o cara juntou vários amigos e ameaçou agredir os meninos. O Duds e o Willy [produtores], que na época também faziam papel de seguranças, conseguiram tirar os meninos a salvo do lugar, mas como no carro só cabiam cinco, um teve de ficar para trás. Resultado: o Duds levou uma surra e tanto”.
Restart – Coração Na Mão também conta segredos e um pouco da intimidade dos meninos que, em pouco tempo, conquistaram o país. A família de Koba, por exemplo, quando ele tinha apenas 13 anos percebeu que o menino sofria de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).
“Desde pequeno ele sempre foi muito organizado, a ponto de chamar a atenção de Rita [mãe] a maneira como ele tirava a roupa, dobrava e guardava na gaveta, tudo arrumado demais, até combinando as cores. (...) Se as coisas não estava do jeito que ele queria, o Koba tinha ataques de choro. (...) Mas um dia a situação ficou insustentável e (...) durante uma viagem (...) arrumou milimetricamente a mochila (...) mas o xampu vazou e, quando ele percebeu, teve um ataque incontrolável. Aí a família decidiu buscar ajuda profissional”.
Dramas familiares
Já Pe Lanza viveu uma tragédia familiar com apenas 11 meses de idade. Seu irmão Marco, com 12 anos, saiu com o primo, Fabio, para tomar sorvete e não voltou mais.
“Quando eles estavam voltando para casa, o farol fechou, o Fabio atravessou a rua e o Marco ficou no acostamento, esperando um carro passar, mas foi atropelado. O acidente foi muito grave, o Marco sofreu politraumatismo craniano, teve o pulmão perfurado e não resitiu”.
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“Ele, às vezes, preferia brincar com caixas, rolos de papel, potes de cremes vazios do que com brinquedos. Se você quisesse ter algum tempo de sossego, era só deixá-lo tirar todos os potes de plástico do armário da cozinha, ele ficava horas separando as tampas pra encaixar e devolver no armário, quietinho”.
Thomas já sofreu problemas logo que nasceu: por medo da criança nascer com problemas genéticos de saúde, vindos da família materna, o pai biológico não aceitou a gravidez e deixou a mãe do músico sozinha. Elaine, que criou o filho praticamente sozinha, foi diagnosticada, anos depois – já quando o filho integrava o Restart –, com complicações da diabetes e do funcionamento da tireoide o que provocou sua internação no hospital em estado grave.
“Às vezes, ele subia no palco sabendo que a mãe estava em risco na UTI, mas nunca deixou que a situação interferisse em seu desempenho. E, quando o show terminava, voltava imediatamente para São Paulo para visitá-la, às vezes, até de madrugada, logo após chegar da viagem”.
A mãe de Thomas melhorou e o músico pôde voltar a dar mais foco para o Restart que, a esta altura, já estava fazendo o grande sucesso que vem fazendo até hoje.
Os quatro meninos precoces já estão gravando as cenas do primeiro longa-metragem que contará a vida deles através do cinema. O livro, de 200 páginas, está em todas as livrarias do país e sai o valor é de R$ 34,90.
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