"Restart não é rock. É banda infantil", critica o batera do Angra

O vocalista Jimmy, do Matanza, diz que nunca ouviu uma música do Restart - banda que se apresenta nesta quarta-feira (11), em Maringá, no palco da Expoingá (Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro).

O cantor, que encara os refrãos de "Eu Não Gosto de Ninguém", "Matarei" e "Meio Psicopata", recusou-se a avaliar, detalhadamente, a qualidade musical da banda emo. "Todo mundo sabe o que eu acho do Restart. Se alguém já ouviu o som deles, problema é de quem escutou. Problema é de quem gosta de Restart", disse em entrevista ao odiario.com

Angra

Para Ricardo Confessori, baterista do Angra e do Shaman - ícones do heavy metal brasileiro -, o Restart jamais pode ser considerado um grupo de rock. "Restart não é rock. É banda infantil", define. Segundo o baterista, os coloridinhos fazem músicas para "uma determinada faixa etária" e, unindo a moda à música, atingem um resultado "comercialmente bem sucedido".

Há, de acordo com o músico, uma separação muito clara entre o que é rock e o que não é. "Rock é feito por bandas como o AC/DC: você pode ouvir aos sete anos e, depois, aos oitenta, e sempre será bom", diz.

Ricardo Confessori não chegaria a ponto de proibir que um de seus filhos escutassem as músicas da banda emo. "Mas, se ele só escutasse Restart, acharia muito estranho", imagina.